Quero agradecer todas as coisas que me aconteceram em 2011…
Boas ou ruins sempre temos de agradecer.
O ano de 2011 foi muito triste pelo que aconteceu no comecinho dele,precisamente em 12 de Janeiro e falar um pouco sobre 2011, sobre pensamentos e
atitudes é muito importante.
Perdemos pessoas amadas,pessoas perderam a vida,pessoas perderam suas casas ,perderam suas histórias comprovadas por fotos ,cartas e papeis,suas
recordações,seus elos com o passado,pessoas perderam o chão.
Há ! Mais não perderam a vida,só coisas materiais alguns dirão.Me digam então? Como se ter uma vida sem dignidade?O que passamos dificilmente será esquecido,está muito vivo em nossas mentes.Quem viveu a tragédia na pele ao vivo,ainda está psicológicamente abalado,vivendo a base de calmantes e dormindo a base de tranquilizantes.Mudou o comportamento das pessoas e mudou completamente suas vidas.
Quase 1 ano depois muitos estão em abrigos,em casas de parentes e amigos ou
correndo o risco em algum lugar interditado pela Defesa Civil por não ter aonde ir.Mães sem seus filhos, pois foram tirados delas por estarem em área de risco sem ter aonde ir e postos em abrigos.
Muitos ainda estão sem o aluguel social(parece piada).Como sair? Alguns tiveram os seus suspensos,e aí qual a saída ? Voltar para a casa ou lugar interditado ou condenado.
A quem responsabilizar ?
Todos os anos, as tragédias ambientais chocam e comovem milhões de brasileiros. Mas qual a explicação para a fúria da natureza? É possível prever a intensidade das chuvas?
O verão já é conhecido como a estação das más notícias ambientais. Cada vez mais recorrentes as catástrofes causadas pela chuva, elas revelam a ação de uma natureza implacável e trazem junto algumas perguntas: tem chovido mais nos últimos anos? É possível prever um volume de chuva como o que atingiu a região serrana do Rio em 12 de janeiro de 2011 ?
Até quando a população vai ser vítima da natureza?
O Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (INPE) trabalha mapeando as mudanças climáticas no Brasil e na América do Sul. Mas as limitações são grandes. Não é possível, por exemplo, prever com exatidão o quanto vai chover em determinado lugar. São necessários mais satélites e a criação de um sistema nacional de alerta com mais satélites.
Ao contrário do que muita gente pensa não tem chovido mais. A cada ano, o Brasil sofre os efeitos de um fenômeno climático diferente.
Com a formação geográfica acidentada, as chuvas de verão provocam naturalmente os deslizamentos, mas a ocupação do território amplia a tragédia. Cenas como essas são resultados de uma convivência desarmônica entre desenvolvimento e natureza.
A lei ambiental brasileira foi feita para evitar tragédias. É proibido, por exemplo, construir em áreas de perigo extremo como topos de morros e margens de rio. Mas não é o que se vê.
É possível crescer em harmonia com a natureza. Para isso, os especialistas apontam três caminhos: planejamento, investimento e fiscalização. Enquanto eles não forem colocados em prática, os brasileiros vão continuar sofrendo as consequencias de conviver com a força da natureza.
Natália Jael
CN Notícias - editado por Lídia Guimarães
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